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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Gênero, palavra que necessita de reflexão!


O processo de hierarquização de gênero, estruturado na diferenciação natural e biológica dos sexos foi estendendo e recriando essa diferenciação de funções ao gênero, atribuindo a homens e mulheres um processo de socialização normativa que lhes atribuíssem papéis sociais distintos, dentro de uma padronização hierárquica. De forma simplista, a mulher vinculada ao papel de procriadora (submissa) e o homem o papel de produtor (ativo).
Essa dicotomia de gênero, construída historicamente esteve pautada em uma organização científica, tradicional e religiosa, que dissociou a feminilidade da maternidade, abortando do papel feminino sua criação social enquanto sujeito, dando-lhe uma função submissa dentro da divisão social do trabalho. Esse processo, não só criou uma hierarquização de poder entre os gêneros como organizou a atuação dos mesmos no âmbito privado (determinado as mulheres) e o público (determinado aos homens).
O modelo dual de desigualdade presente na concepção de gênero resultou em “novas” práticas de desigualdades. Entre elas podemos citar os grupos sociais que não se encaixam nesses modelos, que passam por formas diferenciadas de discriminações perversas (homossexualidade), pautados em estereótipos depreciativos. Por outro lado quando unimos à questão de gênero a classe, a raça e a orientação sexual essas desigualdades tomam proporção de uma variedade múltipla de desigualdades que dificultam a plena realização da cidadania.
Portanto a reparação da desigualdade construída ao longo de nossa história, não é tarefa universal, ela precisa ser estruturada dentro das particularidades que a constituem, sendo assim, necessitam de Políticas Públicas pontuais que atendam esses grupos em suas minúcias de disparidades de direitos.
Anna Paula Maia Barbosa Pella


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